avê cesar

AVES ISSO AI MEU IRMÃO AQUELE BIXO QUE VOA QUE NÃO É MAMIFERO PEIXE INSETO QUE DEFECA NO SEU CHAPEU PRA VER SE VOCE FICA ESPERTO SEU TROXA.

TAMBÉM É AQUELE BIXO QUE VOCE QUERIA SER MAS NÃO É ENT FICA JOGANDO AVIÃOZINHO DE PAPEL NA SALA.


Reino: Animalia

Subreino: Metazoa

Filo: Chordata

Subfilo: Vertebrata

Infrafilo: Gnathostomata

Superclasse: Tetrapoda

Classe: Aves



ok vamos lá.

De acordo com estudos paleontológicos recentes, utilizando fósseis, as aves tem origem no Período Jurássico. Elas evoluíram dos dinossauros terópodes, por volta de 150 milhões de anos atrás.

As aves compreendem um grupo muito grande e bonito de animais. Chamam a atenção pela beleza e pelo canto. São os únicos animais que possuem penas.

A conquista do voo permitiu a estes animais habitarem locais de difícil acesso e até impossível para outras espécies. Apresentam outra grande adaptação à vida terrestre, a homeotermia, que é a manutenção da temperatura corporal, regulada pelo próprio metabolismo. O estudo das aves é chamado Ornitologia.

As aves evoluíram a partir dos répteis e muitas modificações ocorreram para que elas conquistassem todo esse modo de vida. Os ovos passaram a se desenvolver fora do corpo da fêmea, aparecimento de penas, os membros anteriores deram origem à asas, a excreção nitrogenada é o ácido úrico, num composto pastoso para economizar água, perda da bexiga, endotermia, separação da circulação venosa e arterial, sacos aéreos que ajudam na diminuição da densidade e dissipam calor, corpo aerodinâmico e elaboração da voz e da audição.



Os ossos das aves precisam ser leves e delicados para o voo e muitos possuem cavidades para a diminuição do peso, são chamados ossos pneumáticos.

No esterno possuem a quilha ou carena, local onde os músculos peitorais se inserem, estes são responsáveis pelos batimentos da asa.



A língua das aves é pequena, pontiaguda e possui um revestimento córneo. O formato do bico é adaptado à dieta de cada espécie e não possui dentes.

O sistema digestório é formado por boca, uma faringe curta, esôfago tubular que se dilata no papo, local onde o alimento fica armazenado e é umedecido. O estômago é dividido em proventrículo, que secreta enzimas, e ventrículo ou moela, onde o alimento é triturado pelos movimentos dos músculos. O intestino delgado termina no reto, há dois cecos, a cloaca e o ânus. A cloaca é a saída dos aparelhos reprodutor e excretor.

As aves não têm bexiga. Os rins se comunicam diretamente com a cloaca por dois canais.


A circulação é fechada e o coração tem 2 átrios e 2 ventrículos completamente separados, persistindo o arco aórtico sistêmico direito.

Não há mistura entre sangue venoso e sangue arterial e isso é muito importante na regulação da temperatura. As hemácias são ovais e nucleadas.




Assim como as escamas córneas dos répteis, são multiplicações epidérmicas cujas células acumularam grandes quantidades de queratina. É a principal característica que distingue as aves de outros animais. São divididas em seis tipos: penas de contorno, semiplumas, fitoplumas, plumas, pulviplumas e cerdas. As penas estão diretamente relacionadas a dois mecanismos muito importantes para as aves:

Termorregulação: As penas são um importante componente do sistema termorregulador, que mantém o equilíbrio entre a produção de calor, por processos metabólicos, e a sua perda. As penas de contorno (tectrizes) cobrem as plumas e criam um eficiente espaço morto aerado que isola o corpo porque impede a passagem das correntes de convecção de ar através da superfície corporal, que poderiam retirar o calor.

Voo: As penas de contorno na parte posterior do braço, mão e cauda formam superfícies de voo, denominando-se penas de voo. As penas das asas são chamadas de remiges. As penas da cauda (retrizes) são usadas para direção e frenagem durante o voo. Na aerodinâmica, as penas de contorno criam junções regulares entre as asas e o corpo, diminuindo a resistência ao vento.




A pele das aves é queratinizada, seca e impermeável. Algumas possuem glândulas uropigianas,situadas sobre a região posterior do corpo, acima da cauda, que auxiliam na hidratação da pele ao secretar um óleo.

Os patos, por exemplo, viram a cabeça até a cauda e esfregam o bico no restante do corpo, impermeabilizando as penas antes de entrarem nas lagoas, o que facilita a sua flutuação.





As aves são dióicas, com fecundação interna, ovíparas e com desenvolvimento direto. A fecundação ocorre geralmente na região superior do oviduto, as glândulas da parte posterior secretam as membranas da casca quando o ovo está pronto para a postura.



A fêmea possui apenas um ovário, que produz grandes óvulos. O óvulo, também chamado de gema, quando fecundado pelo espermatozoide masculino, forma o zigoto, embrião do novo ser vivo. Passando por um longo canal, o ovo sai pela cloaca.

Os ovos são chocados pela fêmea, pelo macho ou pelos dois, geralmente, em ninho. O corpo da ave adulta sobre os ovos lhes garante o calor necessário para desenvolver o embrião. O período de incubação dura de 20 a 30 dias.



Nos ovos, existem substâncias (o vitelo) que nutrem o filhote em formação. A casca é porosa e apresenta minúsculos orifícios, que permitem a troca de gases, mas não a saída da água do interior do ovo, o que deixaria o embrião desidratado e o levaria a morte.



O cérebro das aves é responsável pela coordenação e pelo equilíbrio sendo bastante volumoso, o que permite a movimentação em três dimensões durante o voo.

Possuem geralmente a visão bastante desenvolvida. Aves marinhas, por exemplo, conseguem ver dentro e fora da água. Aves de rapina são capazes de detectar presas através de sua sensibilidade à luz ultravioleta.




Outra característica das aves é o canto, gerado por um órgão fonador, que é a siringe. O canto pode servir como elemento de comunicação, envolvendo atração sexual, advertência, demarcação de território, dentre outros.

A participação das aves na cadeia alimentar auxilia a controlar populações de insetos e roedores.


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